Arrancado do peito, este coração lateja

Arrancado do peito, este coração lateja
Por entre estas mãos que ousaram tocar-te
Tão ingênuas por quererem mesmo alcançar tua alma
Utópicas querendo sobre ao que chama de razão sobrepujarem-se. 

Tão márcio fora este músculo cardio, ora moribundo 
Mas sem mais ânimo ou gotas de calma
Sente-se agora exaurir sem vislumbrar terreno fecundo.

Então como cria sem lar ou causa castiça é que afronto os sentidos 
Enquanto lambo as feridas que a alameda me dera
Persigo uns poucos sonhos que ao tempo resistiram convalidos
E sem amor como tablado, reinvento minha nova quimera.  

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