E… se me rompesse os ossos do peito com esse bater apressado

E… se me rompesse os ossos do peito com esse bater apressado
E fosse possível retirar-te rápido, coração, e em uma caixa ao mar jogá-lo?
Certo que tua batida voraz o manteria eternamente bravo.

E se o desse ao centro da terra onde lava tudo consome?
Por certo que acordaria todos os vulcões e esse pulsar intacto se manteria 
Lavando com ele toda a terra em tua hostil teimosia.

Ahh se te lançasse entre as estrelas? Pior mal talvez o faria?!
Pois esse pulsar tão pulsante na rota sutil dos astros interferiria.

Ahh coração maldito,  não há recanto em que te esconda 
Ou que possa te isolar que não cause mal maior. E te mantenho nesse peito
Enquanto se agiganta nele e o machuca sem qualquer jeito
O compasso do teu pulsar me descompassa por inteiro.

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