Entre imagens de poetas e construções confusas

Entre imagens de poetas e construções confusas
De pobres indigentes a idealizadas musas
Enquanto o choro da noite lavava as calçadas
No breu da noite ranzinzamente álgida
Recostei meu apreço nas tuas bem ditas palavras.
Enquanto meus olhos também se viam no teu mundo
Repliquei cada retrato como silhueta de um sentir.
E não ousaria tecer impressões do porvir
Mas não nego e até te asseguro
Vejo escrachada tua alma, teu eu tão desnudo
Entre esses poetas e construções abstrusas
Nesses pobres indigentes e nessas tuas inventadas musas.

Postagens mais visitadas