Nessas horas de puro acaso a saudade se exponencia

Nestas horas de puro acaso a saudade se exponencia
e alcança o tortuoso infinito onde a dor se recria.
Sombreia minha pálpebra empalecida apenas o silêncio que ecoa
Só o malogrado silêncio depois de tantas cousas já ditas.

Minha face desencanta a alegria
e meu coração pulsa apenas para cronometrar o dia
pausa ele entre suspiros depostos de ânsias
e se refaz em arrogante contradita

A palavra desdita açoita a memória sentida
rareando os bravos ainda que simulados sorrisos
E então se quer apenas matar essa alma falida
e a amarga doce lembrança se ver desvalida.

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