Num ímpeto de fé e loucura

Num ímpeto de fé e loucura
Sussurrei teu nome ao vento
Com as costelas inda doridas abri o peito
Deixe-o ver o palpitar do meu coração.

Entre assobios e pequenos redemoinhos
Contestou-me com um inverno que nunca finda
Ora e tão mais frios deixou os não abraços
E ressequidos os beijos que me recusas
Quão longos os dias e noites de escusas.

Ohh quão empiracamente franco meu amigo vento
Que conhecendo o calor que há em mim
Enfatizou todo o rigor e algidez que há em ti
Fazendo firulas e negando-me qualquer primavera.

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