Me insurja impúdico com tuas ganas latentes
Me insurja impúdico com tuas ganas latentes
Voracifora esta carne que ora se decreta doente
Desposando a pele nua, lânguida e crua
Contorce os anseios que mal se desprendem nos suspiros
Rasgando a veste tão frágil perante ao desejo resistente.
Voracifora esta carne que ora se decreta doente
Desposando a pele nua, lânguida e crua
Contorce os anseios que mal se desprendem nos suspiros
Rasgando a veste tão frágil perante ao desejo resistente.
Corrompe o pudor e subjuga até as fomes ignotas
Jugulas a minha sede de ti com tua boca esfaimada
E enquanto teus beijos suprimem todo o ar do recinto
E teu corpo aguça o toque e adelga as lonjuras da pele
Amaina em êxtase e plenitude toda a febre deste corpo insanto.
Preencha os poros, suprima os vazios e sê mais...
Sê carne, alma, sê vida
Sê conflagração e alento,
Sê mais... muito mais... que apenas matéria presente
Sê dança e poesia.
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