Putrefa o amor entre os escombros

Putrefa o amor entre os escombros
Ruínas das tolas crenças felizes
Jazendo sob a sombra negra do descaso
Goteja chorume d'alma dos olhos
Sem lápide ou oração solene, cuspido como escarro.

Aturdis, revoam os abutres a carcaça suja
Enquanto os trovões [ecos das últimas batidas de um coração desesperançoso] Atormentam a quietude imposta e  anunciam a chuva.
Que agora lava o sangue e as lágrimas daqueles que só fizeram amar demais.

Pecado mortal, sorte infame, triste a sina
Amar... só amar... para alguns é o que dá sentido à vida.
Com o corpo ora inerte, abrir o peito e sentir, é o que subjugou-a desvalida.

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