Não hei de desculpar-me pelo barulho

Não hei de desculpar-me pelo barulho
Dos ecos das batidas deste cárdio músculo
Nem hei de sufocar nos receios os sorrisos
... nem nas certezas.

[Exauri de implodir-me silenciosamente os veios
Por onde escorrem líquidas pequeninas partes de minh'alma]

Nos suspiros que te dediquei na calada da noite
Entre teus braços deixei minha cega fé
Para que a alimentasse com teu afeto
... ou então a deixasse definhar em teu ego.

[E assim é que morrem todos os dias 
alguns dos sonhos ... e algumas esperanças...]

Mas não...
Não hei de desculpar-me pelo barulho deste coração
Que prolixamente se expande ainda que ora chore desamor
Nem hei de sufocar os largos sorrisos.

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