Vez que repousaste entre mim

Vez que repousaste entre mim
Combatido pelo cansaço indolente
Deita tua fronte em meu peito
Enquanto meus dedos transcorrem tua nuca
Brincando em tuas ondas semi prateadas
Anela meu sorriso condescendente
E se aninha neste abraço todo o desejo
Cessa aqui o tempo e cai a noite
(e com ela todos os muros, mesmo o mais tenaz)
Cada respirar teu me faz alente
Mas cada suspiro teu me renova
E se talvez, rolar de meus olhos alguma lágrima silenciosa
É porque carece de espaço toda essa plenitude que em mim se faz.

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