Mataram outrora o amor que aqui havia

Mataram outrora o amor que aqui havia
Não por morte morrida,
mas de infindas lágrimas caídas
Obviamente que não de alegrias 
mas por tão cálidas agonias

Mataram outrora o amor que aqui havia
E com ele, retiraram-me os versos,
partiram minh'alma ao meio
E de tantos faltosos e quebrados pedaços
Sobrepuja apenas o eu só humano sem floreios

Outrora mataram o amor que aqui havia
Conduzindo-me a letargia de dias cinzentos
De dores não  sentidas e risos afugentados
De quereres e volúpias inexistentes
E a um viver meticulosamente  domado.

Outrora mataram o amor que aqui vivia
E certo é ele a pior das ervas daninhas
É que hoje o vi querer reviver ao banhar-me no sorriso azul dos teus olhos
Brotando sutil... enquanto desejava eu novamente mergulhar-me em poesia.

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