Vós que sois tão hermética criatura

Vós que sois tão hermética criatura
Embora aquiescida nesta sina não lograda
Transmute o tempo e traduza o querer

Esqueça-se das ledices mundas
Todo e qualquer regozijo vulgar 
E das dolorosas tristezas do viver

Deguste das sutis alegrias de mim
E dos sorrisos que em vós floresceis
Mas deixe antes vossa essência se apetecer

Não sê só complacente
Não refaça a si, apenas floresça 
Consinta ao corpo e a alma encandecer.

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