Que estúpido destino

Que estúpido destino
Que nos conduz a precipício tão hipotético
Que tola vontade e tão ilusória liberdade
Que nos enroscam entre vontades e medos incertos

Que estúpido destino
Que não há, mas que firmamos
por receio ou por fiúza

Que estúpido destino
Que brinca de ser, mesmo que não seja de fato
Se é, ou não, ou só faz de conta que há ou que não há
Inda então não coadjuva, mas protagoniza

Revogo então o teu acaso
Não certo se por puro temor ou fé.
- oh estúpido destino -
afilio-te eu para dar-te existência
mas por amor a mim partidário
escolho que sede fortuna e não fadário
podendo crer que és tu meu e não eu de ti o títere

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