Hoje não contive o riso

Hoje não contive o riso
Se a alegria me invade a alma
Nada me posso senão transbordar em riso
Um riso que não indolente
Um riso todo contente
Um riso que sorri para a vida

Hoje não contive o choro
Se a alegria me invade a alma
Também não posso conter o receio
Um medo que não indolente
De que um riso assim tão contente
Se esvaia nessas vindas e idas da vida

Posso então só desejar francamente...
que o choro afogue o medo
e que ainda que possa ser pausado
o riso surja largo e desatinado
crescendo exponencialmente

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