Um suspiro que não há muito não via

Um suspiro que há muito não via
Invadiu meus pulmões sem aviso
Chegou de repente
com bagagens de quem veio pra ficar
Encheu meu peito esse suspiro
e alimentou todas as células de meu corpo doente
(doente de querer, doente de não se ser)
Encheu meu peito e encheu minha vida
tomou espaços que não estavam vazios
mas estavam plenos de querer-te
E te querendo sem saber
Esperando-te sem contar
transformou todo o tempo passado
no tempo de seu próprio tempo
e toda tristeza,
e toda saudade duraram até o momento desse suspirar.

Comentários

  1. Amiga, parabéns pelo blog! Estas poesias são lindas, elas não são apenas palavras, são palavras da alma... Já virei fã! rsrsrs Bjsss

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